Qual é melhor: Microfone Dinâmico, Condensador ou Fita (Ribbon)?
Os microfones dividem-se em três grandes categorias: dinâmicos, condensador e de fita (ribbon). Escolher não é simplesmente optar pelo mais caro. O melhor microfone é o mais adequado. Para saber qual tipo é mais adequado, considere primeiro o contexto e depois a necessidade. Vejamos as vantagens e desvantagens de cada um.
Microfones Dinâmicos
Os microfones dinâmicos não têm alta sensibilidade. Comparados aos condensadores, captam menos detalhes, mas também captam menos ruído ambiente. São ideais para palco, pois resistem melhor ao feedback (microfonia). A baixa sensibilidade também significa maior tolerância a níveis de pressão sonora (SPL), suportando sons muito altos sem distorção (clipping). Por exemplo, na captação próxima de caixas ou bateria no palco, onde o som é muito intenso, um condensador distorceria mesmo com ganho baixo no pré-amplificador, enquanto um dinâmico é perfeito.
Embora a resposta de frequência dos dinâmicos não seja tão plana e ampla quanto a dos condensadores, muitos instrumentos como guitarra e baixo não são de espectro total. Dinâmicos captam seu som muito bem, evitando ainda vazamento (bleed) de outros instrumentos, facilitando o trabalho do técnico de som com equalização.
Outra grande vantagem é a robustez: resistem a quedas acidentais e continuam funcionando. Um condensador provavelmente quebraria.
Microfones Condensador
A principal característica é a alta sensibilidade, captando riqueza de detalhes e com resposta de frequência plana e ampla. Por isso, brilham em estúdios de gravação com acústica controlada e silenciosa. Em ambientes comuns, captam facilmente ruídos externos (vozes, trânsito), difíceis de remover na pós-produção sem degradar o áudio.
Além de exigir ambiente silencioso, condensadores são mais delicados: manuseio cuidadoso é essencial. Recomenda-se guardá-los com sílica gel, pois a umidade afeta sua qualidade. Estúdios profissionais usam caixas climatizadas para armazenamento, tratando-os como ferramentas de trabalho valiosas.
Microfones de Fita (Ribbon)
Os microfones de fita são ainda mais delicados e exigentes. Suas características ficam entre dinâmicos e condensadores: sensibilidade menor que condensadores, mas maior que dinâmicos; resposta de frequência melhor que dinâmicos, mas menos ampla que condensadores. Embora tecnicamente intermediários e temperamentais, seu timbre quente, vintage e resposta transiente rápida os tornam queridos por muitos engenheiros de som.
Avanços tecnológicos estão melhorando suas limitações. O microfone de fita Woodpecker da Blue, por exemplo, aceita alimentação phantom +48V, melhorando resposta em altas frequências, ampliando a resposta e aumentando o sinal de saída, além de eliminar o risco de queimar por phantom acidental. O cápsula de fita RM510 da Beyerdynamic suporta até ambientes complexos de palco. A tendência é que os microfones de fita se tornem cada vez mais versáteis.
Microfones Dinâmicos
Os microfones dinâmicos não têm alta sensibilidade. Comparados aos condensadores, captam menos detalhes, mas também captam menos ruído ambiente. São ideais para palco, pois resistem melhor ao feedback (microfonia). A baixa sensibilidade também significa maior tolerância a níveis de pressão sonora (SPL), suportando sons muito altos sem distorção (clipping). Por exemplo, na captação próxima de caixas ou bateria no palco, onde o som é muito intenso, um condensador distorceria mesmo com ganho baixo no pré-amplificador, enquanto um dinâmico é perfeito.
Embora a resposta de frequência dos dinâmicos não seja tão plana e ampla quanto a dos condensadores, muitos instrumentos como guitarra e baixo não são de espectro total. Dinâmicos captam seu som muito bem, evitando ainda vazamento (bleed) de outros instrumentos, facilitando o trabalho do técnico de som com equalização.
Outra grande vantagem é a robustez: resistem a quedas acidentais e continuam funcionando. Um condensador provavelmente quebraria.
Microfones Condensador
A principal característica é a alta sensibilidade, captando riqueza de detalhes e com resposta de frequência plana e ampla. Por isso, brilham em estúdios de gravação com acústica controlada e silenciosa. Em ambientes comuns, captam facilmente ruídos externos (vozes, trânsito), difíceis de remover na pós-produção sem degradar o áudio.
Além de exigir ambiente silencioso, condensadores são mais delicados: manuseio cuidadoso é essencial. Recomenda-se guardá-los com sílica gel, pois a umidade afeta sua qualidade. Estúdios profissionais usam caixas climatizadas para armazenamento, tratando-os como ferramentas de trabalho valiosas.
Microfones de Fita (Ribbon)
Os microfones de fita são ainda mais delicados e exigentes. Suas características ficam entre dinâmicos e condensadores: sensibilidade menor que condensadores, mas maior que dinâmicos; resposta de frequência melhor que dinâmicos, mas menos ampla que condensadores. Embora tecnicamente intermediários e temperamentais, seu timbre quente, vintage e resposta transiente rápida os tornam queridos por muitos engenheiros de som.
Avanços tecnológicos estão melhorando suas limitações. O microfone de fita Woodpecker da Blue, por exemplo, aceita alimentação phantom +48V, melhorando resposta em altas frequências, ampliando a resposta e aumentando o sinal de saída, além de eliminar o risco de queimar por phantom acidental. O cápsula de fita RM510 da Beyerdynamic suporta até ambientes complexos de palco. A tendência é que os microfones de fita se tornem cada vez mais versáteis.