Métodos para Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Como Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Iniciantes costumam perguntar após comprar um fone desejado: "Preciso fazer burn-in?", "Como faço burn-in neste fone?", "Que música é melhor?", "Tem alguma recomendação musical para burn-in?" e questões semelhantes. Honestamente, não há um consenso definitivo sobre como responder, mas o burn-in é realmente necessário para muitos fones, pois acelera o processo de maturação, permitindo que as características sonoras próprias do fone se manifestem mais rapidamente.
O Burn-in é Necessário?
Primeiro, precisamos entender o termo "burn-in", seu princípio e métodos. Após esta leitura, você terá um bom entendimento e saberá como realizá-lo.
Por que Fazer Burn-in?
O burn-in não se aplica apenas a fones, mas também ao amaciamento de equipamentos de áudio, embora estes talvez não sejam tão acessíveis ao público jovem, sendo mais apreciados por entusiastas de nicho. Os fones são muito mais populares, pois todos, entusiastas ou não, precisam de um para ouvir música. Embora os métodos e a teoria sejam semelhantes, focaremos no burn-in de fones.
Como Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Diafragma da Unidade do Fone
Como mencionado, componentes internos de novos equipamentos de áudio e fones são recentes. Sem atingir um estado ideal, o desempenho sonoro ainda não é maduro. O burn-in é, essencialmente, um processo artificial para acelerar o envelhecimento do equipamento até um estado estável. Fones não têm tantos transistores, circuitos integrados ou capacitores quanto sistemas de som; o foco principal é amaciar o surround do diafragma, tornando o princípio mais simples.
O diafragma e a bobina móvel usam materiais de alta complacência. Sua estrutura interna não é estável inicialmente, resultando em complacência baixa (rigidez). Somente após uso prolongado, a distância molecular aumenta e a distribuição uniforme melhora a complacência. Novos fones, com surround do diafragma mecanicamente menos complacente, têm maior distorção: graves sem profundidade, quantidade reduzida, médios menos suaves e agudos ásperos/estridentes.
Bobina Móvel do Fone
Após algum uso, a complacência melhora gradualmente, a distorção reduz a níveis aceitáveis e o som atinge um estado mais natural e relaxado. Teoricamente, o burn-in é muito necessário, pois estabiliza e amadurece o som mais rapidamente. É fácil entender por que tantas pessoas perguntam sobre burn-in após a compra.
Burn-in Não é um Fator de Melhoria Drástica do Som
O burn-in é um processo artificial (uso anormal) para acelerar o envelhecimento do diafragma até a maturidade. Após a compra, é necessário operar o fone continuamente por um período para acelerar. Com uso normal, esse processo seria muito mais lento. Se não houver pressa, ouvindo naturalmente, o fone atingirá a maturidade após alguns meses.
Fones de Alta Qualidade Precisam de Burn-in
Muitos, porém, querem acelerar esse processo, usando o burn-in como método de "amadurecimento". Outra visão é que apenas fones novos precisam de burn-in, e a maioria age assim, raramente aplicando em fones já usados. Mesmo fones com burn-in precisam de um tempo de adaptação (cerca de 15 minutos) antes de cada uso – um período de aquecimento, como atletas antes de uma competição, para atingir o estado ideal e melhor qualidade sonora.
Como Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Fones de Baixa Qualidade Podem Não Melhorar Muito com Burn-in
É importante enfatizar: nem todos os fones terão som excepcional após o burn-in, pois isso depende da qualidade intrínseca. Alguns mudam o som, outros têm efeito mínimo. O objetivo do burn-in é apenas acelerar o envelhecimento do diafragma para estabilidade. Acreditar que ele melhora drasticamente a qualidade sonora é quase misticismo. Um bom som depende de outros fatores como fonte, não apenas da maturidade física do fone.
Etapas Específicas do Burn-in
Existem tutoriais detalhados online. O método mais aceito envolve cinco etapas:
1. Relaxamento: Use 1/3 do volume normal por 12h (sinal de varredura 100-1500Hz/5s é melhor).
2. Ativação: Use 2/3 do volume normal por 12h (sinal de varredura 50-1800Hz/3s é melhor).
3. Exercício: Use volume normal por 72h (sinal de varredura 20-2000Hz/2s é melhor).
4. Intensificação: Use 4/3 do volume normal por 24h (sinal de varredura 18-2200Hz/1s é melhor).
5. Uso Normal: Importante: Não deixe o fone em burn-in contínuo após a compra. Cada sessão não deve ser muito longa; faça pausas para resfriamento. A resistência da fonte pode causar aquecimento excessivo e até queimar a bobina.
Comece com volume moderado, não alto. O diafragma é frágil; volume excessivo causa maior excursão da bobina, podendo soltá-la, deformar ou rasgar o diafragma. O volume é crucial no burn-in. Um burn-in mal feito pode causar danos físicos irreparáveis, como sobrecarga ou excursão excessiva ("batida" do diafragma). Volume adequado é essencial.
Precauções no Burn-in
Música: MP3 não é adequado. A compressão corta graves e agudos, justamente os que precisam ser exercitados. Usar MP3 é inútil. Prefira CDs ou formatos sem perda como APE/FLAC.
Escolha Musical: Não há regras rígidas, mas é recomendável começar com música suave e calma. Evite música com grande dinâmica ou muito estimulante (rock, eletrônica) em fones novos. Baixos intensos em música eletrônica podem causar sobrecarga em fones sensíveis.
Alguns usam ruído rosa de rádio (sintonizar frequência vazia para "chiar"). É um método, mas menos eficaz. Software também existe, mas ouvir música normalmente pode ser mais rápido e natural.
Em resumo: O burn-in acelera a estabilização do desempenho do fone, possui base científica e métodos específicos. Mas não é uma melhoria milagrosa na qualidade sonora. Seja racional. Se não houver pressa, use normalmente. Métodos de burn-in podem ser usados, mas sem cair em misticismo.
Iniciantes costumam perguntar após comprar um fone desejado: "Preciso fazer burn-in?", "Como faço burn-in neste fone?", "Que música é melhor?", "Tem alguma recomendação musical para burn-in?" e questões semelhantes. Honestamente, não há um consenso definitivo sobre como responder, mas o burn-in é realmente necessário para muitos fones, pois acelera o processo de maturação, permitindo que as características sonoras próprias do fone se manifestem mais rapidamente.
O Burn-in é Necessário?
Primeiro, precisamos entender o termo "burn-in", seu princípio e métodos. Após esta leitura, você terá um bom entendimento e saberá como realizá-lo.
Por que Fazer Burn-in?
O burn-in não se aplica apenas a fones, mas também ao amaciamento de equipamentos de áudio, embora estes talvez não sejam tão acessíveis ao público jovem, sendo mais apreciados por entusiastas de nicho. Os fones são muito mais populares, pois todos, entusiastas ou não, precisam de um para ouvir música. Embora os métodos e a teoria sejam semelhantes, focaremos no burn-in de fones.
Como Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Diafragma da Unidade do Fone
Como mencionado, componentes internos de novos equipamentos de áudio e fones são recentes. Sem atingir um estado ideal, o desempenho sonoro ainda não é maduro. O burn-in é, essencialmente, um processo artificial para acelerar o envelhecimento do equipamento até um estado estável. Fones não têm tantos transistores, circuitos integrados ou capacitores quanto sistemas de som; o foco principal é amaciar o surround do diafragma, tornando o princípio mais simples.
O diafragma e a bobina móvel usam materiais de alta complacência. Sua estrutura interna não é estável inicialmente, resultando em complacência baixa (rigidez). Somente após uso prolongado, a distância molecular aumenta e a distribuição uniforme melhora a complacência. Novos fones, com surround do diafragma mecanicamente menos complacente, têm maior distorção: graves sem profundidade, quantidade reduzida, médios menos suaves e agudos ásperos/estridentes.
Bobina Móvel do Fone
Após algum uso, a complacência melhora gradualmente, a distorção reduz a níveis aceitáveis e o som atinge um estado mais natural e relaxado. Teoricamente, o burn-in é muito necessário, pois estabiliza e amadurece o som mais rapidamente. É fácil entender por que tantas pessoas perguntam sobre burn-in após a compra.
Burn-in Não é um Fator de Melhoria Drástica do Som
O burn-in é um processo artificial (uso anormal) para acelerar o envelhecimento do diafragma até a maturidade. Após a compra, é necessário operar o fone continuamente por um período para acelerar. Com uso normal, esse processo seria muito mais lento. Se não houver pressa, ouvindo naturalmente, o fone atingirá a maturidade após alguns meses.
Fones de Alta Qualidade Precisam de Burn-in
Muitos, porém, querem acelerar esse processo, usando o burn-in como método de "amadurecimento". Outra visão é que apenas fones novos precisam de burn-in, e a maioria age assim, raramente aplicando em fones já usados. Mesmo fones com burn-in precisam de um tempo de adaptação (cerca de 15 minutos) antes de cada uso – um período de aquecimento, como atletas antes de uma competição, para atingir o estado ideal e melhor qualidade sonora.
Como Fazer o Burn-in de Fones de Ouvido
Fones de Baixa Qualidade Podem Não Melhorar Muito com Burn-in
É importante enfatizar: nem todos os fones terão som excepcional após o burn-in, pois isso depende da qualidade intrínseca. Alguns mudam o som, outros têm efeito mínimo. O objetivo do burn-in é apenas acelerar o envelhecimento do diafragma para estabilidade. Acreditar que ele melhora drasticamente a qualidade sonora é quase misticismo. Um bom som depende de outros fatores como fonte, não apenas da maturidade física do fone.
Etapas Específicas do Burn-in
Existem tutoriais detalhados online. O método mais aceito envolve cinco etapas:
1. Relaxamento: Use 1/3 do volume normal por 12h (sinal de varredura 100-1500Hz/5s é melhor).
2. Ativação: Use 2/3 do volume normal por 12h (sinal de varredura 50-1800Hz/3s é melhor).
3. Exercício: Use volume normal por 72h (sinal de varredura 20-2000Hz/2s é melhor).
4. Intensificação: Use 4/3 do volume normal por 24h (sinal de varredura 18-2200Hz/1s é melhor).
5. Uso Normal: Importante: Não deixe o fone em burn-in contínuo após a compra. Cada sessão não deve ser muito longa; faça pausas para resfriamento. A resistência da fonte pode causar aquecimento excessivo e até queimar a bobina.
Comece com volume moderado, não alto. O diafragma é frágil; volume excessivo causa maior excursão da bobina, podendo soltá-la, deformar ou rasgar o diafragma. O volume é crucial no burn-in. Um burn-in mal feito pode causar danos físicos irreparáveis, como sobrecarga ou excursão excessiva ("batida" do diafragma). Volume adequado é essencial.
Precauções no Burn-in
Música: MP3 não é adequado. A compressão corta graves e agudos, justamente os que precisam ser exercitados. Usar MP3 é inútil. Prefira CDs ou formatos sem perda como APE/FLAC.
Escolha Musical: Não há regras rígidas, mas é recomendável começar com música suave e calma. Evite música com grande dinâmica ou muito estimulante (rock, eletrônica) em fones novos. Baixos intensos em música eletrônica podem causar sobrecarga em fones sensíveis.
Alguns usam ruído rosa de rádio (sintonizar frequência vazia para "chiar"). É um método, mas menos eficaz. Software também existe, mas ouvir música normalmente pode ser mais rápido e natural.
Em resumo: O burn-in acelera a estabilização do desempenho do fone, possui base científica e métodos específicos. Mas não é uma melhoria milagrosa na qualidade sonora. Seja racional. Se não houver pressa, use normalmente. Métodos de burn-in podem ser usados, mas sem cair em misticismo.